Mudança na Disposição de Matérias na Prova Objetiva da OAB – O que Esperar?
Olá OABeiros!
Quem acompanha o Exame de Ordem, ao menos nessas últimas três edições, já deve ter reparado que a FGV tem se esforçado para trazer “novidades” a cada certame. Normalmente, as alterações circulavam no âmbito do material permitido, principalmente em relação a 2ª fase – post-it, etiquetas, clipes, livros, tipos de índices, marcações, estruturação de peças através de remissões e por aí vai.
No entanto, diferentemente do que aconteceu nesta XXII Edição, estes tipos de readequações costumavam ser feitas com muito mais embasamento e por razões que, até certo ponto, faziam sentido.
Mas por que a FGV alterou a Disposição de Matérias na Prova Objetiva do XXII do Exame de Ordem?
Evidentemente, não é por acaso que a banca decide alterar os mecanismos da prova da OAB. Com certeza ela sempre tem uma boa (?) razão para fazê-lo. E é importante que você, candidato, pense sobre isso para entender melhor o funcionamento, bem como o exame de ordem como um todo. Essa compreensão faz parte da preparação, conhecer o íntimo da banca e da prova.
Se você não achou, no mínimo, estranho que a FGV tenha criado quatro variações para ordem das ramos jurídicos no exame de ordem, saiba que é praxe nos concursos públicos, inclusive nas provas sob a responsabilidade da própria FGV, que a sequência das disciplinas seja declarada antes mesmo das questões. Aparentemente, esse não é o caso da Prova da OAB.
No Exame de Ordem, durante praticamente toda a história do certame, a Disposição de Matérias na Prova Objetiva foi sempre a mesma. O que permitia, por conseguinte, que os candidatos pudessem executar suas estratégias de resolução da prova com maior efetividade, seguindo uma sequência de resolução que lhes oferecesse melhor aproveitamento do tempo disponível e capacidade de raciocínio para resolver cada questão, antes do esgotamento mental comumente visto na etapa final da prova.
Inclusive, essa sempre foi uma das orientações que passamos aqui no Portal Prova da Ordem para os candidatos, a qual consideramos que fosse um dos pilares da estratégia para 1ª fase do Exame de Ordem.
E para piorar, foi uma mudança que ocorreu na surdina, uma emboscada que só foi percebida no momento em que os examinandos abriram a prova. Não houve qualquer anúncio prévio da FGV sobre tal alteração, causando grande espanto e, sem sombra de dúvidas, grande prejuízo aos que estavam com uma estratégia desenhada para execução da prova.
Questiono: Se o objetivo das provas em geral é selecionar candidatos com conhecimento jurídico suficiente para a prática da advocacia, qual a justificativa plausível para que a FGV tenha adotado tal postura? Por que fazer isso sem avisar ninguém? Fazia parte do “experimento”?
Mudança na Disposição de Matérias na Prova Objetiva – Evitar a COLA?
A primeira coisa que vem à mente, seria uma possível manobra para prevenir a cola, mas todo o histórico de artimanhas utilizadas pelos coladores vai em sentido contrário, pois sempre aconteceram de forma mais sofisticada – pontos eletrônicos, informações inseridas em rótulos, papéis escondidos e por aí vai.
Espichar o pescoço para tentar obter alguma informação da prova do candidato ao lado, considerando que as mesas são previamente organizadas – com nome e tudo – para que os examinandos com provas de cor igual fiquem distantes uns dos outros, a pior das piores formas de cola na prova da OAB seria essa. Sem falar que isso tudo pode ser percebido pelos fiscais que estão em sala.
Ou seja, é difícil acreditar que esta medida foi pensada para evitar a cola em si que a FGV tomou tal providência. Sabendo que muitos dos candidatos chegam ao certame com uma estratégia definida sobre a ordem de resolução da prova, o que é amplamente incentivado e divulgado pelos cursos preparatórios, bem como pelos sites/blogs que orientam examinandos, a FGV, provavelmente, está tentando minar um dos pontos críticos da prova, a gestão de tempo.
Disposição de Matérias na Prova Objetiva e a Gestão do Tempo
Diante deste fato, temos fortalecido a suposição de que a FGV está buscando, gradativamente, diminuir o tempo disponível para resolução de cada questão – sem mudar o tempo de prova. Corroborando com isso, podemos perceber através do nosso sistema de simulados online para o exame de ordem o aumento considerável do volume de texto dos enunciados e alternativas das questões da prova. Enunciados antes tinham de 3 – 4 linhas e nas últimas edições estão sendo apresentados com 8 – 12 linhas de texto.
Desta forma, fica mais evidente o objetivo da FGV em reprovar os examinandos por falta de tempo disponível para resolver toda a prova e pela consequente fadiga mental. A Mudança na Disposição de Matérias na Prova Objetiva é apenas mais uma forma da FGV reafirmar este fato!
A FGV irá mudar esta postura?
Dificilmente.
Então o que fazer?
Otimizar ainda mais a agilidade de leitura e a estratégia de resolução das questões.
Aguardem minhas novas publicações aqui no blog do Prova da Ordem, pois trarei dicas que irão ajudar a contornar essa nova pedra que a FGV está colocando no caminho dos examinandos.
Bons estudos.
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