Menos inscritos tornam a prova da OAB mais fácil?
Há casos em que o Exame de Ordem tem menos candidatos do que o comum. Mas será que menos inscritos tornam a prova da OAB mais fácil? Afinal, a FGV se preocupa com o número de futuros advogados?
Essas são questões que sempre passam na cabeça dos candidatos antes de fazer a prova. Vamos analisá-las?
Mais inscritos tornam a prova da OAB mais difícil?
Alguns especialistas acreditam que temos uma premissa simples no Exame de Ordem: quanto mais candidatos, pior a prova. Se pensarmos que quando batemos o recorde de inscritos (com mais de 120 mil) tivemos uma prova dificílima, a afirmação faz sentido.
Muitos apontam que, sempre que há mais inscritos, é preciso usar o exame como “instrumento de controle”. Ou seja, segurar o número de novos advogados lançados no mercado. Então menos inscritos tornam a prova da OAB mais fácil?
Menos inscritos tornam a prova da OAB mais fácil?
Se considerarmos a afirmação acima, esse seria um pensamento verídico. Acabamos de dizer que há especialistas que acreditam em uma prova que não é linear. Ou seja, que ela muda conforme o número de inscritos.
De fato, se isso acontece, não nos deparamos sempre com o mesmo grau de dificuldade – independentemente do volume de pessoas fazendo o exame. Se o critério para uma prova mais difícil é a quantidade de candidatos, menos inscritos tornam a prova da OAB mais fácil.
No entanto, se você perguntar para a banca, é improvável que ela assuma essa relação. Para todos os efeitos, o Exame de Ordem tem como objetivo apenas avaliar as condições mínimas para o exercício da advocacia – ou, como disposto pela própria OAB, “aquilatar os conhecimentos jurídicos básicos, técnicos e práticos daqueles que pretendem exercer a advocacia”. Ou seja, sempre terá o mesmo padrão, pois a finalidade não muda.
Preparação é a chave para qualquer prova
Menos inscritos tornam a prova da OAB mais fácil? O candidato que realmente quer a aprovação no Exame de Ordem não deve pensar nisso. Ele deve se preparar para desempenhar sempre em alto nível.
Portanto, é preciso focar a preparação e fazer um bom roteiro de estudos para a 1a fase. Passada a prova objetiva, redirecione seus esforços e trace um cronograma para a 2a etapa da prova da Ordem.
Pense com cuidado na metodologia de estudos, conheça as melhores técnicas de resolução de questões e escolha bem seus materiais. E, claro, siga o planejamento traçado. Sua rotina, desde o início da preparação, precisa ser considerada para planejar os estudos. Mantenha-se disciplinado.
Dessa forma, mesmo quando o exame estiver difícil, você conseguirá atingir a pontuação mínima para ser aprovado.
Exemplo prático
Imagine que você se submeteu à prova objetiva. Nessa etapa, a maior parte das questões envolvia mais de uma disciplina do edital (ou seja, era interdisciplinar). Mas você, um candidato preparado, realizou muitas questões comentadas, com o apoio de apostilas focadas na OAB.
Assim, sem dúvida alguma que essa interdisciplinaridade não será novidade para você. Afinal, é provável que já tenha passado por questões consideradas muito difíceis, não é verdade?
Na segunda etapa, imagine que você se deparou com uma situação em que duas peças processuais pareciam caber. Lembre-se de que fazer a indicação errada é sinônimo de zerar a peça. Porém, você ficou dois meses estudando para essa fase e sabia exatamente as “pegadinhas” possíveis da banca. Essa era uma delas.
Esses dois exemplos mostram que, sim, as questões podem ser mais difíceis, mas não significa que você não terá êxito. Menos inscritos tornam a prova da OAB mais fácil? Para muitos especialistas, sim, porque o exame serve também como instrumento de controle. Porém, seja qual for a dificuldade da prova, uma boa preparação pode superar qualquer obstáculo.
No blog do curso Prova da Ordem você encontra inúmeras dicas para se dar bem. Nos vemos por lá!