Cinco Dicas para Estudar Matérias que Odeia
Sejamos honestos, há matérias que odiamos 😤. No exame de ordem então… em que a gama de ramos e temas é gigantesca, é praticamente impossível gostar de tudo.
Apesar disso, você terá que enfrentá-las se quiser conquistar sua aprovação na OAB. Mas relaxe, isso é normal, não há nada errado nisso.
E se você já identificou as matérias e/ou temas que você gosta e que não gosta, isso é um bom sinal. Você gosta de algo, há quem não goste de nada 😅.
Todavia, não gostar de alguma matéria traz severos prejuízos. No meu caso, por exemplo, por muito tempo não gostei de estudar direito empresarial e, com isso, sempre chutei as cinco questões da matéria nas provas da OAB.
Ou seja, desperdiçava 12,5% das questões necessárias para passar na primeira fase, por birra.
Obviamente, você não irá estudar as matérias que você detesta tão facilmente quanto as que você gosta. Sua mente está programada para memorizar aquilo que é mais importante e legal para você.
Mas o que você pode fazer sobre isso?
Confira Cinco Dicas para Estudar Matérias que Odeia
1) Fingir que gosta
Esta é a dica mais óbvia, tentar enganar a si próprio sobre o seu gosto. Parece brincadeira, mas você irá se surpreender como o seu poder de auto sugestão pode ser eficiente se cultivado adequadamente.
Para ilustrar isso trago um exemplo que ouvi em um curso de “Power Mind” americano que retratava uma experiência realizada em um presídio de segurança máxima onde, de fato, era impossível fugir.
Todos sabiam disso. Mesmo assim, os administradores da prisão nunca conseguiram eliminar as tentativas de fuga.
Até que um dia a solução veio através da sugestão contínua. Diariamente, 24h por dia, uma gravação com uma voz suave e monótona, era dito “Fugir é impossível, qualquer tentativa resultará em fracasso”.
E adivinha só o que aconteceu? Funcionou!, ninguém mais tentou fugir.
2) Esforço consciente
“-Eu não gosto, mas preciso!” 😌
É como estar com fome e só ter alimentos que você não gosta para comer.
Chegará uma hora que, diante de grande necessidade, o sanduíche de aspargos parecerá o mais saboroso alimento do mundo. Faça um esforço e mastigue essa matéria, pois a sua fome de aprovação, com certeza, é maior que sua aversão a ela.
Entenda uma coisa, você não pode se dar ao luxo de escolher, não agora!
3) Experimente novas fontes
Essa é uma das práticas mais poderosas para você estudar matérias que odeia.
O ódio a uma matéria não surge do nada, ao menos não normalmente. Isso resulta na maioria das vezes de alguma experiência negativa envolvendo o tema ou até mesmo com o professor que a ensina 👨🏫.
A depender do estilo do professor, o processo de aprendizado pode ser mais ou menos produtivo, isso porque cada perfil pede uma pedagogia diferente, e, às vezes, a utilizada por ele não é a melhor abordagem para você.
Como consequência disto, não há envolvimento suficiente com o conteúdo que você consiga desenvolver afeto por ele.
Experimente outras fontes de aprendizado, abordagens diferentes, outros professores, outros livros, artigos, blogs, mapas mentais, etc. Isso proporcionará a você novas experiências e que podem ser menos traumáticas e dolorosas.
4) Conhecer para não temer
Outro fator que influencia para que não gostemos de determinada disciplina é o nosso desconhecimento sobre ela.
Já que sempre evitamos estudá-la, cultivamos nossa ignorância e reforçamos nosso ódio (tal como acontece com a maioria das coisas que odiamos, aliás).
Minha dica, portanto, é que você escolha um assunto específico da matéria que você odeia para estudar a fundo, preferencialmente um dos assuntos mais cobrados na OAB.
No meu caso, decidi estudar a fundo Títulos de Crédito e hoje posso dizer que entendo razoavelmente sobre o tema e “até gosto”.
Experimente.
5) Construa histórias em sua mente
Conectar o que se aprende com histórias mentais é uma das formas mais agradáveis de aprendizado. Claro, as histórias e imagens associadas deverão ser, no caso das matérias chatas, as mais positivas e alegres possíveis.
Quando ainda somos estudantes do ensino fundamental e médio, devido à imaginação e criatividade mais aguçadas em razão da “liberdade mental juvenil”, isso ocorre quase que naturalmente.
Todavia, conforme amadurecemos, é natural que com o tempo nossas habilidades imaginativas e criativas sejam tomadas por outras competências.
Para retomar esse recurso, crie situações visuais de aplicação do conteúdo que você está tentando aprender.
Ex.: Publicidade dos Atos Administrativos – Placas de Trânsito, Edital, etc.
Aprender com criatividade não é errado, ERRADO É NÃO APRENDER.
Coloquei em prática cada uma dessas dicas e isso facilitou consideravelmente minha vida enquanto examinando.
O resultado não veio de uma hora para outra, mas quando vi, estava pegando o material de Direito Empresarial com uma sensação e ânimo muito diferente do que a que eu tinha anteriormente.
Qual disciplina você odeia? Por quê? O que você faz para Estudar Matérias que Odeia? Deixe nos comentários.
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Referências:
[1] Mendes, Cris. Aprender é lembrar o que interessa. 2019. Acesso em: 29 out. 2019.
