Cronograma de Estudos para 1ª Fase da OAB
Mal um exame de ordem é aplicado, já há outro em vista. Esta é a realidade da prova da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), para todos os bacharéis em direito que sonham em conseguir a carteira desta entidade para, enfim, se habilitarem a exercer a função de advogado no país.
A prova da OAB, como todos sabem, não é simples. Cada uma das duas etapas possui suas peculiaridades para dificultar ainda mais a vida dos candidatos.
Seja ela no alto número de matérias cobradas na primeira etapa ou na segunda etapa, com sua prova aberta corrigida de maneira minuciosa.
Para se ter uma ideia, segundo dados da Fundação Getúlio Vargas, em 2020, na última década, apenas 61% dos candidatos foram aprovados na prova.
Além disso, o estudo mostrou que em média, cada candidato faz a prova 3 vezes para ser aprovado.
Os números assustam, é verdade, mas não é por isso que estamos aqui! O real motivo desta postagem é para ajudar você, candidato a prova da Ordem, a se organizar para dar mais um passo na caminhada rumo ao objetivo final: a aprovação na prova da OAB!
A importância de se ter um cronograma de estudos:
Como dito anteriormente, este post tem como principal objetivo ajudar aos candidatos a se organizarem nos preparativos da prova. O primeiro grande ponto é fazer um cronograma de estudos.
Mas o que é um cronograma?
Simples: Um cronograma nada mais é do que um instrumento de planejamento organizacional.
Sim, é extremamente importante para cada um que for fazer o exame se organizar, se programar, fazer um quadro com horários, para cada dia da semana, detalhando cada disciplina que deverá ser estudada.
Pode parecer simples ou até bobo, mas para uma prova com tantas matérias a serem cobradas, conseguir demarcar um tempo de estudo para cada uma delas é extremamente essencial para o candidato.
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Como montar seu cronograma de estudos para 1ª fase da OAB:
Após a criação de seu cronograma, com a distribuição de horários e disciplinas, chegamos ao segundo ponto: a distribuição de tarefas e formas de estudo para cada um dos dias.
É de suma importância para o candidato analisar quais são os assuntos mais cobrados em cada uma das disciplinas da prova. Isso dará um ponto de partida para os estudos.
A utilização de materiais direcionados, como as apostilas específicas para o estudo e compreensão das matérias da prova também é um facilitador e auxiliador no momento de preparação para a prova.
Em cada um de seus livros e apostilas preparatórios, grife, releia e faça resumos. Estes 3 pontos somados ajudarão os candidatos na memorização e no entendimento de certos assuntos.
É importante ressaltar que apenas grifar algo ou fazer a releitura de um capítulo após finalizar toda a apostila, pode não ser a melhor escolha. O ideal é que você revise por trechos, como, por exemplo, separar um dia da semana para rever tudo que foi estudado durante ela.
Outro ponto que ajudará e muito neste cronograma é a auto-explicação. Mas o que é isso? Simples, fazer uma pergunta sobre determinado tema e respondê-lo para você mesmo. É uma técnica comprovada que auxilia no momento do estudo.
Mas ainda assim, é sempre importante ressaltar: Não adianta em nada o candidato deixar os estudos para última hora.
Nenhuma técnica o auxiliará desta maneira. Como falamos anteriormente, se programar, distribuir seu tempo para o estudo de cada disciplina ainda é a melhor opção.
Receita do Sucesso: Cronograma + Resolução de Questões:
Antes de começar a falar sobre este tópico, é de suma importância dizer: o candidato deve saber o nível em que ele está, isto é, antes de começar a se organizar para os estudos, ele deverá descobrir em que ponto está na caminhada para passar na prova da Ordem.
Muitos podem estar se perguntando “como vou descobrir em qual nível estou neste exato momento?”. A resposta é simples: o candidato deverá fazer 3, 4 exames aplicados pela OAB em anos anteriores para assim chegar a um resultado.
Tal resultado apresentará os pontos, disciplinas que o candidato já está mais preparado, aquelas que ele detém um domínio maior e as matérias que ele necessita de aprofundamento nos estudos.
Para ser aprovado na primeira etapa da prova da Ordem, de nada adianta o candidato ser muito bom em uma disciplina e péssimo em outra, é preciso achar um ponto de equilíbrio!
A prova da OAB se diferencia muito de questões de concursos, por exemplo, pois a OAB busca, cada vez mais, perguntas sobre casos práticos. Menos teoria e mais objetividade!
A resolução de questões de provas passadas da OAB ainda é, sem sombra de dúvidas, a melhor maneira do candidato se preparar para a prova.
Muito mais do que apenas entender se ele conseguiria responder e acertar as perguntas, a pessoa que vai realizar o exame tem que entender que aquela prova vai além das questões presentes no papel, é uma preparação mental.
Por isso, quando o candidato resolve questões de exames anteriores, fica cada vez mais familiarizado com a forma como o conteúdo é cobrado e, naturalmente, menos ansioso no dia da prova.
Vantagens do Estudo Ativo:
Todo estudante já teve em alguma prova no colégio, faculdade ou até em algum concurso o sentimento de ler uma questão e pensar: “Já vi isso em algum lugar, mas não lembro onde!”. O motivo disso acontecer é, por muitas vezes, a forma pela qual a pessoa se prepara para aquele exame.
Isso acontece principalmente pela forma que nossa memória trabalha, fazendo links. O estudo ativo nada mais é do que um método para memorizar e conseguir assimilar o que está estudando.
Visando ajudar, aqui vão algumas instruções para o estudo: Não se preparar apenas com videoaulas, criar perguntas sobre o que você está estudando, pedir ajuda, ensinar a alguém o que você aprendeu, manter o foco e concentração e resolver questões.
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Conseguir a aprovação vai muito além do conhecimento técnico sobre o assunto. A preparação para a prova da OAB não é feita de “enfiar a cara nos livros”, “virar a noite na companhia de energético e apostilas”, ou então “dar uma lida rápida nos livros e seja o que Deus quiser”. A aprovação passa por organização, tempo, foco e muito estudo!
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Co-autoria: Luiz Felipe Costa (Jornalista)
