Livros para estudantes da OAB
Durante este ano de 2020, estamos enfrentando a pandemia de COVID-19, que acabou por afetar também o calendário da OAB 📆.
Com isso, diante desse cenário de incertezas, compreendemos o desânimo e a dificuldade ainda maior de manter uma rotina de estudos.
Mas nós, do Curso Prova da Ordem, sempre atentos às demandas dos nossos leitores e alunas(os), temos mais uma alternativa para que você enfrente essa fase da maneira mais leve possível.
Com certeza, no decorrer da sua vida acadêmica, você já deve ter ouvido sobre os benefícios e a importância da leitura.
Dessa vez, todavia, não vamos indicar a leitura do Código Civil, nem tampouco a de manuais, livros ou apostilas para o Exame de Ordem 📚.
O tema do artigo de hoje é sobre livros extrajurídicos que certamente vão contribuir para sua carreira profissional, tendo em vista que, para ter sucesso na advocacia, é preciso mais do que acúmulo de conhecimento jurídico.
Essa lista foi construída a partir das minhas experiências enquanto leitora, somada a indicações de colegas estudantes de direito, professores, servidores públicos, advogados (as), bem como de OABeiros que já foram aprovados na primeira fase e estão se preparando para enfrentar a segunda fase do Exame da Ordem quando tudo se normalizar.
Vamos aos Livros para estudantes da OAB 📖?
Lista de Livros para estudantes da OAB
Estilo de vida – a importância de se estabelecer uma rotina
1- O milagre da manhã (Hal Elrod)
“O milagre da manhã” é um livro sobre mudanças de hábitos a partir de uma nova rotina matinal proposta por Hal Elrod. Ela tem por objetivo trazer melhorias significativas à saúde, felicidade, relacionamentos, finanças, espiritualidade ou a quaisquer outras áreas que necessitem ser aprimoradas.
O livro tem um passo a passo de como estabelecer uma rotina e, a cada passo, o autor traz relatos e experiências suas e de outras pessoas que fizeram uso do “milagre da manhã” e alcançaram seus objetivos.
2- O poder do hábito (Charles Duhigg)
“O poder do hábito” apresenta um novo entendimento da natureza humana e seu potencial para a transformação. O livro traz diversos estudos sobre como ela funciona e da construção do hábito de forma didática. Além disso, mostra como essas informações já foram utilizadas nos mais diversos segmentos, como na publicidade, pessoas que pararam de fumar, corredores de maratonas, diretores executivos de grandes empresas, etc.
É um livro para quem gosta de entender os porquês das coisas serem como são e não se contenta apenas com um “passo a passo”. Já li os dois livros e recomendo!
Relacionamentos interpessoais
3 – Como fazer amigos e influenciar pessoas (Dale Carnegie)
Ganhei esse livro de presente de formatura do advogado e Conselheiro Seccional da OAB/SE Cândido Dortas. Apesar do título um tanto apelativo, esse é um clássico exemplo do “não julgue o livro pela capa”.
Longe de se propor a ensinar como enganar pessoas para fazer com que elas façam o que você quer, Dale Cernegie discorre de uma forma descomplicada, quase que como num bate papo, sobre alteridade, autoconhecimento, como lidar com conflitos mantendo a saúde mental, como enxergar o outro, suas necessidades, seus anseios e tantas outras coisas mais, que juntas formam um know-how que é fundamental em profissões como a advocacia.
Habilidade nos relacionamentos interpessoais lhe será exigida diariamente, não só com seus clientes, mas também com outros colegas advogados(as), serventuários(as), magistrados(as), membros do MP, da Defensoria Pública, etc.
Ao contrário do estereótipo do modelo adversarial, você terá maiores chances de ter êxito como advogada(o) fazendo uso do modelo cooperativo dentro e fora das audiências.
Esse livro, sem dúvida, é um manual básico sobre como ter sucesso nos relacionamentos interpessoais. Não deixe de ler!
Existe Racismo no Brasil?
Não sendo meu lugar de fala, vou transcrever as sinopses oficiais, retiradas de um site de vendas de livros, dos 3 livros a seguir.
4 – Racismo Estrutural (Silvio Almeida)
“Nos anos 1970, Kwame Turu e Charles Hamilton, no livro “Black Power”, apresentaram pela primeira vez o conceito de racismo institucional: muito mais do que a ação de indivíduos com motivações pessoais, o racismo está infiltrado nas instituições e na cultura, gerando condições deficitárias a priori para boa parte da população. É a partir desse conceito que o autor Silvio Almeida apresenta dados estatísticos e discute como o racismo está na estrutura social, política e econômica da sociedade brasileira.”
Destaco que o professor Silvio Almeida, recentemente, deu uma verdadeira aula em forma de entrevista ao programa Roda Viva sobre racismo, que está disponível gratuitamente no canal do programa no Youtube. Vale muito a pena assistir!
5 – Pequeno Manual Antirracista (Djamila Ribeiro)
“Neste pequeno manual, a filósofa e ativista Djamila Ribeiro trata de temas como atualidade do racismo, negritude, branquitude, violência racial, cultura, desejos e afetos. Em onze capítulos curtos e contundentes, a autora apresenta caminhos de reflexão para aqueles que queiram aprofundar sua percepção sobre discriminações racistas estruturais e assumir a responsabilidade pela transformação do estado das coisas.”
“Já há muitos anos, solidifica-se a percepção de que o racismo está arraigado em nossa sociedade, criando desigualdades e abismos sociais: trata-se de um sistema de opressão que nega direitos, e não um simples ato de vontade de um sujeito. Reconhecer as raízes e o impacto do racismo pode ser paralisante. Afinal, como enfrentar um monstro desse tamanho? Djamila Ribeiro argumenta que a prática antirracista é urgente e se dá nas atitudes mais cotidianas. E mais ainda: é uma luta de todas e todos.”
6 – Hibisco Roxo (Chimanda Ngozi Adichie)
Conheci o livro através de um dos perfis sobre livros que sigo, Cactos Literários. Hibisco Roxa aborda tanto o racismo quanto o feminismo de uma forma impecável.
O livro “é narrado pela adolescente Kambili, que mostra como a religiosidade extremamente ‘branca’ e católica de seu pai, Eugene, famoso industrial nigeriano, inferniza e destrói lentamente a vida de toda a família. O pavor de Eugene às tradições primitivas do povo nigeriano é tamanho que ele chega a rejeitar o pai, contador de histórias encantador, e a irmã, professora universitária esclarecida, temendo o inferno.
Apesar de sua clara violência e opressão, Eugene é benfeitor dos pobres e, estranhamente, apoia o jornal mais progressista do país. Durante uma temporada na casa de sua tia, Kambili acaba se apaixonando por um padre que é obrigado a deixar a Nigéria por falta de segurança e de perspectiva de futuro.
Enquanto narra as aventuras e desventuras de Kambili e de sua família, o romance também apresenta um retrato contundente e original da Nigéria atual, mostrando os remanescentes invasivos da colonização tanto no próprio país como, certamente, no resto do continente.”
Planejamento financeiro
7 – Pai Rico Pai Pobre (Robert T. Kiyosaki)
Esse livro contesta de diferentes formas a educação formal e chama atenção para a importância da educação financeira desde cedo. Narra a história de um menino que tinha 2 pais: o pai rico e o pai pobre. O livro tem por objetivo fazer com o que o leitor reveja pensamentos como “busque um emprego seguro” ou “sua casa é seu maior patrimônio”, bem como traz conhecimentos básicos sobre investimentos e como fazer com que seu dinheiro trabalhe para você.
Basicamente, o livro tem como lema “Investir em ativos e reduzir os danos dos passivos”.
É um bom livro para estudantes da OAB, pois saber como investir bem seus ativos e reduzir danos passivos será muito importante na gestão de sua carreira profissional.
8 – Do mil ao milhão sem cortar o cafezinho (Thiago Nigro)
“Do mil ao milhão sem cortar o cafezinho” é do brasileiro Thiago Nigro. No livro, ele ensina aos leitores os três pilares para atingir a independência financeira: gastar bem, investir melhor e ganhar mais.
O livro é muito didático e dinâmico, carrega diversos exemplos e comparativos e reforça a necessidade de uma mudança de mentalidade, já que “lidar com dinheiro exige disciplina, comprometimento e estudo”.
No mais, o autor defende ainda a importância dos investimentos a longo prazo, a necessidade de se ter uma planilha de orçamentos e traz ainda um passo a passo com as fases para a liberdade financeira: endividado → pequeno investidor → foco no longo prazo → liberdade financeira.
Esses livros tratam tanto de planejamento financeiro quanto do “mundo dos investimentos”. São leituras preliminares para quem pretende se valer de investimentos como fonte de renda. Sendo a advocacia um labor eminentemente autônomo, em que você não tem uma renda fixa, pelo menos nos primeiros anos da carreira, tampouco previdência pública, acho essa uma alternativa muito interessante.
Biografias que inspiram
9 – Minha história (Michelle Obama)
“Minha história”, autobiografia da advogada Michelle Obama, que em que pese tenha se tornado mundialmente conhecida como primeira-dama dos EUA, tem um currículo impecável. Ele inclui ter cursado Direito e Sociologia nas Universidades de Harvard e Princeton. Durante a leitura, fica claro que ela fazia a diferença com seu engajamento social muito antes de chegar à Casa Branca.
Considerada uma das mulheres mais icônicas e cativantes, tornou-se também uma poderosa porta-voz das mulheres e meninas nos Estados Unidos e ao redor do mundo, bem como da luta contra a racismo.
Temas como primeiro emprego, racismo, maternidade, casamento, terapia, o papel dos pais na educação, os multipapéis da mulher e a sua sobrecarga e a relação entre mãe e filha são retratados de forma fluida, numa leitura que mais parece um bate-papo entre amigos.
Michelle fala sobre diversos aspectos da sua vida. Entre eles, deixa claro se foi contra ou a favor da candidatura do marido à presidência dos EUA e descreve o que acha do Exame de Ordem, bem como revela se foi ou não aprovada na sua primeira tentativa. E aí, qual o seu palpite? #semspoilers.
Na Netflix, tem o documentário que acompanha a turnê do livro e também conta um pouco da história de Michelle Obama. Eu recomendo que você assista depois de ler o livro.
10 – Aprendizados (Gisele Bündchen)
“Aprendizados” foi um livro que eu tive um certo preconceito em ler, mas me surpreendi positivamente, e é algo que eu certamente daria de presente aos meus amigos. Gisele se tornou um ícone, deixando uma marca permanente na indústria da moda. Seu livro, no entanto, fala sobre muito mais do que isso: fala sobre escolhas, caminhos, família, amadurecimento, ioga, equilíbrio, meio ambiente e tantas outras coisas.
Esse livro é, sobretudo, para você que não tem certeza se Direito é mesmo o curso que você queria ter feito ou se advocacia é mesmo uma opção. Garanto que você terá um novo olhar sobre a sua profissão depois dessa leitura.
Já li ambos os livros e super recomendo. Ambos me trouxeram uma nova perspectiva sobre a vida e sobre o meu papel enquanto mulher na sociedade. Outra coisa de que eu gostei muito nesses 2 livros é que eles vêm com várias fotos no decorrer da leitura, o que ilustra muito bem as biografias ali narradas.
Qual o papel da mulher na sociedade?
11 – Sejamos todas feministas (Chimamanda Ngozi Adichie)
Esse livro foi indicação da estudante de direito Jéssica Morgana, tem 38 páginas e é uma ótima opção para um primeiro contato com o tema. Ele responde a perguntas como “O que significa ser feminista no século XXI?” e “Por que o feminismo é essencial para libertar homens e mulheres?” Por ser uma leitura curta e rápida, é aquele tipo de livro que a gente pode levar na bolsa para ler no ônibus, no metrô ou na sala de espera para uma consulta.
12 – Por que Lutamos ? (Manuela D’ Ávila)
Indicação do advogado Wellington Siqueira (sim, homens também podem e devem conhecer mais e se engajar nas pautas da causa feminista), “Por que lutamos?” é escrito em tom de conversa, traz referências, sugere reflexões e desfaz o medo e o tabu sobre o feminismo ao discorrer sobre amor e liberdade.
13 – O Mito da Beleza (Naomi Wolf)
Indicação de Letícia Pedra, aprovada no XXX Exame da Ordem, “O mito da beleza” é considerado um clássico que redefiniu a visão a respeito da relação entre beleza e identidade feminina.
A jornalista Naomi Wolf retrata o quanto a indústria da beleza e a publicidade ditam estereótipos e padrões muitas vezes inatingíveis e seus impactos e sobrecarga gerados nas mulheres, bem como faz um link interessantíssimo entre o patriarcado e o culto à beleza e à juventude.
Sendo a advocacia um ramo em que as vestimentas, o status e a aparência como um todo ainda têm um “padrão” e um peso maior do que deveriam, a leitura é muito válida.
Aos amantes da ponderação de princípios
14 – Justiça – O que é fazer a coisa certa? (Michael J. Sandel)
Li esse livro ainda nos primeiros períodos na Universidade Federal de Sergipe. Ele me trouxe um amadurecimento ao “abrir minha mente” para lidar com tudo o que estava por vir. Justiça – o que é fazer a coisa certa provaca o(a) leitor(a) ao colocá-lo(a) como “juiz(íza)” de diversas situações em que se é necessário ponderar qual decisão sobre determinado tema ou diante de uma circunstância “x” seria a mais justa a ser tomada.
Entre os temas abordados, temos: casamento entre pessoas do mesmo sexo, suicídio assistido, aborto, imigração, impostos, o lugar da religião na política, os limites morais dos mercados, etc. Como você pode perceber, são temas instigantes e polêmicos que, reunidos neste livro, oferecem ao leitor a mesma jornada empolgante que atrai os alunos de Harvard no curso “Justice” e que, certamente, vão contribuir para que você, enquanto advogado(a), desenvolva o seu feeling e senso de ponderação.
Direitos humanos para humanos direitos?
15 – Presos que menstruam (Nana Queiroz)
Nana Queiroz é uma jornalista que se propôs a percorrer o Brasil de norte a sul colhendo relatos de mulheres encarceradas nos regimes fechado, semiaberto e aberto, nas prisões modelos e nas mais esquecidas nos confins deste país continental.
O livro traz contos de 2 a 4 páginas com as mais diversas temáticas que dão voz às presas (e suas famílias) ao retratar os episódios que as levaram à cadeia, passando pelo cotidiano, a maternidade, os relacionamentos (ou a faltas deles) no cárcere, etc. A autora costura e ilumina um completo e ambicioso panorama da vida de uma presidiária brasileira. De brinde, você ainda ganha uma aula sobre execução penal na prática.
Uso de algemas durante o parto, solitária, proibição de visita íntimas entre pessoas do mesmo sexo, espancamentos, ausência de produtos e condições básicas de higiene (como absorventes), abandono pelo companheiro que, muitas vezes, foi o motivo pelo qual aquela mulher está presa e tantas outras mazelas fazem parte desse livro que em nada lembra um romance. Impactante, leva o leitor da empatia ao asco.
Aos civilistas de plantão
16 – Helena (Machado de Assis)
Indicação de Valteno Neto, nosso aluno aprovado na 1ª fase do XXXI Exame da Ordem com 62 pontos, Helena é um dos clássicos de Machado de Assis.
Uma protagonista de origens humildes é reconhecida em testamento como filha e herdeira do conselheiro Vale, um homem importante da elite carioca do Segundo Império. “Após o espólio do pai vir à tona, Helena passa a viver na mansão da família do Vale com uma tia e Estácio, filho legítimo do conselheiro.
Estácio não apenas aceita a meia-irmã como lhe devota um profundo e crescente carinho, por ela correspondido. Ao drama de incesto abordado por Machado no romance, soma-se ainda o tema das conflituosas relações de classe no Brasil do século XIX, coroados por um final surpreendente.” #semspoilers
17 – Segredo de Justiça (Andrea Pachá)
Segredos de Justiça foi escrito pela Juíza Andréa Pachá e foi indicação da estudante de Direito Alana Rosendo e da servidora pública Jéssica Ishimaru.
Um livro de contos da vida real sobre o que se passa dentro das quatro paredes de uma sala de audiência da Vara de família.
O livro é fruto de duas décadas de experiência em mediações dos mais diversos conflitos em família e exibe uma linguagem clara, narra histórias emocionantes e pode lhe proporcionar aprendizados para além da advocacia.
Autoajuda mas nem tanto…
18 – Mindset (Carol S. Dweck)
Mindset foi a indicação de Mariana Nunes, aprovada no XXX Exame da Ordem. Escrito por Carol S. Dweck, PhD e professora de psicologia na Universidade Stanford, o livro gira em torno da “atitude mental” com que encaramos a vida, chamada de “mindset”, e como ela é crucial para o sucesso.
No decorrer dos capítulos, a autora vai destrinchando como a “mindset” é construída, como alterá-la e quais são os impactos da sua atitude mental nos relacionamentos, no trabalho, nos esportes, nos estudos, etc. Eu amo livros que, de alguma forma, propõem-se a auxiliar na compreensão desse órgão tão incrível que é o cérebro, ainda mais quando o conhecimento é passado de uma forma acessível como nessa obra.
19 – Doze regras para a vida – um antídoto para o caos (Jordan B. Peterson)
Minha atual leitura na quarentena, conheci esse livro através de Bruna Daronch, Advogada da União.
Abordando tópicos que variam da bíblia às relações amorosas e à mitologia, o psicólogo clínico Jordan B. Peterson oferece doze princípios precisos e práticos sobre como viver uma vida com significado. Com uma linguagem dinâmica, o autor passeia pela psicologia, teologia, antropologia, sociologia e filosofia durante sua exposição, de modo a fundamentar e comprovar a funcionalidade de cada uma das 12 regras.
Com certeza, esse livro foge do estereótipo da autoajuda e merece uma chance. Por esse motivo, entra em nossa lista de livros para estudantes da OAB!
Uma última indicação…
20 – O sol é para todos (Harper Lee)
Indicação da advogada Gabriella Brito, que usa o perfil “Um mundo na palma da mão” nas horas vagas para resenhar algumas de suas leituras preferidas, “O sol é para todos” retrata a história de um advogado branco que defende um homem negro acusado de estuprar uma mulher branca no sul dos Estados Unidos dos anos 30 e enfrenta, por isso, represálias da comunidade.
O livro é narrado sob a perspectiva da pequena Scouth, de 6 anos de idade, filha do advogado Atticus, que cria seus 2 filhos sozinho.
Escrito em 1961, o livro é atemporal e aborda temas polêmicos como preconceito, segregação social, injustiça, paternidade solo, intolerância e bullying de uma forma descomplicada. A leitura traz reflexões que você, futura(o) advogada(o), certamente levará para sua vida pessoal e profissional!
Por isso, entra em nossa lista de livros para estudantes da OAB.
Dicas finais
Se você ainda não tem o hábito da leitura, mas quer desenvolvê-lo, sugiro que comece por livros menores e que tenham temáticas de que você gosta ou pelas quais tem curiosidade.
Também é importante que você tenha um horário para leitura na sua rotina ⏰. Não precisa ser algo muito rígido… Eu, por exemplo, costumo ler antes de dormir.
Tenha sempre um livro na bolsa ou na mochila. Nunca se sabe quanto você vai ter um tempo ocioso disponível para a leitura!
Outra dica é sempre ler com um marcador de texto, lápis ou caneta em mãos. Eu sempre marco e escrevo observações sobre o que estou lendo e, quando preciso voltar para recordar ou rever algum ponto, eu o encontro com mais facilidade. No mais, isso dá uma identidade ao seu livro. Eu, inclusive, tenho uma certa resistência a emprestar os meus.
Por fim, apresento a você a regra: “tente até a página 100”. Às vezes, o início do livro não é tão bom, mas depois ele surpreende e muito. Por isso, eu costumo dar uma chance ao livro até a página 100 antes de abandoná-lo.
Se você não tem o hábito da leitura consolidado ainda, pode adaptá-lo para a regra “tente até a página 50 ou 70” também.
É isso! Espero que vocês gostem dessa lista e me contem: você já leu algum desses livros para estudantes da OAB? Gostou? O que você está lendo na quarentena? Que livro você indica?
Até a próxima.
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